CORTE DE CABELO
O José Rodrigues Miguéis tinha um problema com os barbeiros. Quando se afeiçoava a um, morria. Ora de velhice, ora de congestão por ter lavado a própria cabeça depois do almoço.
A mim, acontece-me quase a mesma coisa.
Não posso dizer:"Este gajo corta bem", que o homem muda de cidade, de país, ou zanga-se com as colegas cabeleireiras que o cobrem de mimos verbais (Ver "O Nylon...", mal comparado - lol). Enfim, uma cruz que me leva a peregrinar de tasco em tasco, sem que o escalpe possa respirar tranquilo.
Ontem, fui a outro, na rua ao lado da minha. Lavou-me a cabeça com água gelada e muitas descupas porque-o-termo-acumulador-falhor-prontos!, mas isso não interessa para o caso.
Enquanto aguardava vez, tive direito ao defumar do que me pareceu uma tiazorra de 2ª e que se veio a revelar ser uma alcoviteira de 1ª. Entre nuvens de Marlonbrandoro ia revelando o seu ódio às brasileiras (leia-se "prostitutas brasileiras"), nomeadamente as envolvidas no caso da "mães de bragança". Não que ela fosse amiga da peripatéticas do Ninho. Não, o que a chateava era o facto das mininas se afirmarem "mais quentes que as portuguesas". Aí é que estava o busílis. Não vou descrever o discurso porque pode haver alguma criança intelectual que visite este blog, mas a coisa acabou assim: "E se alguma dessas..%$$$# se chegasse ao pé de mim, a dizer que era mais quente, eu agarrava-lhe num braço e dizia "Ó minha %&$#%# se é assim, vamos já ali à farmácia, compramos 2 termómetros e enfiamozosm na Coisa". Logo se havia de ver quem era a mais quente!!".
Ainda tenho o couro cabeludo a recuperar desta experiência.
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